O pessoal da direita, querendo a todo o custo o cargo de chefe do país, está martelando e martelando, chegando ao ponto de boataria, jogo baixo e instilação de pânico, aliado a um aspecto muito lamentável da sociedade, levantando um tema do aborto ser legalizado. Usando da igreja e da fé das pessoas, não cito religião pois das duas principais há essas tristes e ignorantes manisfestações, estão tentando mudar um curso de uma eleição. Propostas, projetos, tudo isso parece não valer nada e de súbito me sinto na idade média, quando eram as escrituras e não as leis do estado de direito, que valiam na vida das pessoas e países.
É lamentável usar da fé das pessoas para derrubar um candidato. Da mesma forma que FHC perdeu uma eleição para prefeito de São Paulo 30 anos atrás, dita ganha, para um católico e religioso fervoroso, que fez uma mesma campanha de difamação contra o ateu FCH, chamado Jânio Quadros. Agora, vejo o mesmo e me pergunto a que ponto chegará a política nacional.
O estado brasileiro é independente da igreja desde sua fundação, embora sempre exista diálogo entre os dois. É um aspecto importante da sociedade, que tem uma boa contribuição a dar e quando é feito de forma construtiva só o país tem a agradecer. o que não pode é ser usado numa campanha midiática com o único propósito de derrubar um candidato.
Nos países do norte a religião também tem seu peso, mas dificilmente se faz o lobby que está sendo feito no brasil. Muitos têm sua fé, mas Deus não senta na cadeira de presidente e primeiro-ministro, no máximo torcem para que os chefes o ouçam quando necessário. Aqui, devido à ignorância de muitos pastores, padres, bispos e fiéis, um de mil aspectos está sendo politizado, e de maneira no mínimo vergonhosa.
Pergunto-me se a condução da economia é menos importante do que a legalização do aborto. Digam-me os cegos religiosos se um país quebrado, com a inflação fazendo a festa, sem dinheiro para investir em saúde, educação, indústria, comércio, pesquisa, copa do mundo e olimpíada, mas que negue o aborto de todas as formas será melhor do que um país que prospera e é visto com alguma admiração pelo mundo mas que o assunto do aborto é pelo menos discutido.
Será que deveremos também abolir o sábado, vender nossas mulheres, fazer uma campanha contra a carne de porco, apedrejar quem peca ou sei lá o que mais que tem nas velhas leis bíblicas? Neste aspecto, qualquer um dirá que não e terminará o assunto. Concordo. Dilma é a favor do aborto? E daí se for? Ela não pode baixar um decreto legalizando-o sem antes uma ampla discussão, assim como tudo que é feito em matéria de legislação.
Não quero ir para um segundo turno para discutir religião. Isso eu faço no meu particular e na igreja e assim se faz em muitos locais civilizados do mundo e que talvez nunca alcancemos devido a estes arcaísmos hipócritas. Quero ser de um país em que religião e política não se confundam, em que eu vote em alguém por ser qualificado para o cargo e não por que não sabe uma oração ou discorda de um dogma religioso. Não querem eleger alguém que possa ser pró-aborto? Por que elegeram um ateu? DUAS VEZES?
É lamentável usar da fé das pessoas para derrubar um candidato. Da mesma forma que FHC perdeu uma eleição para prefeito de São Paulo 30 anos atrás, dita ganha, para um católico e religioso fervoroso, que fez uma mesma campanha de difamação contra o ateu FCH, chamado Jânio Quadros. Agora, vejo o mesmo e me pergunto a que ponto chegará a política nacional.
O estado brasileiro é independente da igreja desde sua fundação, embora sempre exista diálogo entre os dois. É um aspecto importante da sociedade, que tem uma boa contribuição a dar e quando é feito de forma construtiva só o país tem a agradecer. o que não pode é ser usado numa campanha midiática com o único propósito de derrubar um candidato.
Nos países do norte a religião também tem seu peso, mas dificilmente se faz o lobby que está sendo feito no brasil. Muitos têm sua fé, mas Deus não senta na cadeira de presidente e primeiro-ministro, no máximo torcem para que os chefes o ouçam quando necessário. Aqui, devido à ignorância de muitos pastores, padres, bispos e fiéis, um de mil aspectos está sendo politizado, e de maneira no mínimo vergonhosa.
Pergunto-me se a condução da economia é menos importante do que a legalização do aborto. Digam-me os cegos religiosos se um país quebrado, com a inflação fazendo a festa, sem dinheiro para investir em saúde, educação, indústria, comércio, pesquisa, copa do mundo e olimpíada, mas que negue o aborto de todas as formas será melhor do que um país que prospera e é visto com alguma admiração pelo mundo mas que o assunto do aborto é pelo menos discutido.
Será que deveremos também abolir o sábado, vender nossas mulheres, fazer uma campanha contra a carne de porco, apedrejar quem peca ou sei lá o que mais que tem nas velhas leis bíblicas? Neste aspecto, qualquer um dirá que não e terminará o assunto. Concordo. Dilma é a favor do aborto? E daí se for? Ela não pode baixar um decreto legalizando-o sem antes uma ampla discussão, assim como tudo que é feito em matéria de legislação.
Não quero ir para um segundo turno para discutir religião. Isso eu faço no meu particular e na igreja e assim se faz em muitos locais civilizados do mundo e que talvez nunca alcancemos devido a estes arcaísmos hipócritas. Quero ser de um país em que religião e política não se confundam, em que eu vote em alguém por ser qualificado para o cargo e não por que não sabe uma oração ou discorda de um dogma religioso. Não querem eleger alguém que possa ser pró-aborto? Por que elegeram um ateu? DUAS VEZES?
em um país grande como o nosso, fica dificil entender como somos tãomodernos e tão retrógrados ao mesmo tempo. Alguns assuntos polemicos ainda são tabus e coisa que devia ser levada a sério é tratada com descaso. Vai entender!
ResponderExcluirDepois de (+-) 5 anos, eis que me deparo com seus textos novamente. E te apoio!
ResponderExcluirJá saiu algum livro? me conta tudo... :)
"Aquele abraço!" (bem musicado para ver se espantamos os males da política.)
brasileiro não sabe votar.
ResponderExcluirnem construir, nem pensar, nem alterar, nem corrigir, nem melhorar...