Não vou fazer um relato sucinto cheio de nomes e fatos. Desta vez não. Irei rapidamente dizer que os melhores almoços que eu já tive foram em 2003 com a turma que era do cursinho do contato, lá em caruaru. Alguns de meus amigos do diocesano estavam lá e, de alguma forma, o contato virou o último reduto de minha turma e, por conta disso, eu provavelmente me sentia em casa.
Eram dois turnos no cursinho e como o contato ficava longe da casa da maioria e quase ninguém tinha carro, ficávamos lá mesmo. Eu levava uma marmita que minha mãe preparava com um zelo invejável e muitas vezes eu recebia elogios de como a comida estava bem arrumadinha e cheirosa. Pena que eu tinha que esquentar a comida, pois algo de seu gosto era perdido, mas mesmo assim era saborosa até dizer basta.
Íamos sempre para uma das salas, sentávamos em volta do birô, alguns ficavam nas carteiras e tome conversa! O grupo era muito bom, composto de caras novas e velhas para mim. Marina era meu mascote, estudei com ela desde o primeiro ano e sempre nos demos bem. Tinha meu querido amigo Sidney, que eu conheci um ano antes no cursinho do diocesano. Estes eram os mais antigos que eu conhecia.
Era um clima bom por um simples motivo: não falávamos sobre vestibular. Era horrível ter que lidar com este assunto 24 horas por dia 7 dias por semana, mas ali, pelo menos no começo, não tratávamos disso. Algumas vezes até falávamos, claro, mas sempre tentávamos nos ajudar a lidar com nossos medos e receios, sem falar nos grandes traumas. Não sei o grau de importancia desses almoços para eu ter passado, mas sei que sem eles, seria mais difícil... Queria ter outros almoços assim, mas nunca mais tive tanto gosto em me sentar com um grupo e aproveitar uma curta hora para esquecer do caos lá fora.
Eram dois turnos no cursinho e como o contato ficava longe da casa da maioria e quase ninguém tinha carro, ficávamos lá mesmo. Eu levava uma marmita que minha mãe preparava com um zelo invejável e muitas vezes eu recebia elogios de como a comida estava bem arrumadinha e cheirosa. Pena que eu tinha que esquentar a comida, pois algo de seu gosto era perdido, mas mesmo assim era saborosa até dizer basta.
Íamos sempre para uma das salas, sentávamos em volta do birô, alguns ficavam nas carteiras e tome conversa! O grupo era muito bom, composto de caras novas e velhas para mim. Marina era meu mascote, estudei com ela desde o primeiro ano e sempre nos demos bem. Tinha meu querido amigo Sidney, que eu conheci um ano antes no cursinho do diocesano. Estes eram os mais antigos que eu conhecia.
Era um clima bom por um simples motivo: não falávamos sobre vestibular. Era horrível ter que lidar com este assunto 24 horas por dia 7 dias por semana, mas ali, pelo menos no começo, não tratávamos disso. Algumas vezes até falávamos, claro, mas sempre tentávamos nos ajudar a lidar com nossos medos e receios, sem falar nos grandes traumas. Não sei o grau de importancia desses almoços para eu ter passado, mas sei que sem eles, seria mais difícil... Queria ter outros almoços assim, mas nunca mais tive tanto gosto em me sentar com um grupo e aproveitar uma curta hora para esquecer do caos lá fora.
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