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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Os Grandes Pedros Sérgios da História, parte 4: A saga na era das revoluções

A grandiosa saga continua e cada vez mais se aproxima do grandioso final. Nesta parte, os Pedros Sérgios estão fazendo parte dos maiores movimentos da história moderna, com desfechos inusitados e no mínimo hilários. Após uma incessante pesquisa com as maiores mentes em história, que estão para fundar comigo a Associação Pela Preservação da História dos Pedros Sérgios, posso garantir que o relato abaixo é o mais fidedigno possível.

O Décimo Nono:

Pedralileu Galilei Sérgio: Meio irmão de Galileu, tentou ser também cientista. Primeiro tentou provar que comer ovos crus era bom, mas nem ele mesmo aguentava. Tentou provar que poderia pular de uma certa altura e chegar ao mesmo momento que seu nariz enorme, mas ele sempre chegava primeiro, entre outros fracassos. Um dia um padre viu sua mancha escura no braço e o condenou à fogueira pensando que era um bruxo. Para evitar o desastre, teve que dizer a todos que aquilo era a cagada de uma vaca que pegou fogo. E o fez, recebendo em seguida uma saraivada de ovos na cabeça. Ao sair da fogueira, dize-se que pronunciou a lendária frase: EPPUR OVUS CRUS NON ET BUON COMER.

O Vigésimo:

Pedrostradamus: tentou ser profeta feito o avô, Nostradamus, e o grande jogador do Sport de Roma, Carlos de la Bala. Disse um dia que a América nunca seria uma nação poderosa, que o Brasil nunca seria campeão mundial de futebol, nem o que mulesta era futebol. Não conseguia nem predizer os assuntos e gabaritos das provas que fazia no Colégio Diocesano de Lisboa. Previu com sucesso, no entanto, que num dado momento uma bala de canhão disparada passaria de raspão por seus joelhos, que ficaram podres o resto da vida.

O Vigésimo Primeiro:

Piotr Sérgiovsky, o Meio-Terrível: tentou usurpar o trono da Rússia de seu irmão, Ivan o Terrível, mas conseguiu só por meia hora, durante a final da Taça Libertadores Cristãos, do Moscou contra o Sport de Roma. Ele, preso na sala do trono, o segundo banheiro, na verdade, apostou que o Sport ganharia, mas ele perdeu. As tropas do Czar invadiram, mas ele fugiu. Como era madricelo, corria amorjado, não tinha bons joelhos, e uma característica mancha, acabou congelando no meio da Sibéria.

O Vigésimo Segundo:

Peter Hood: nasceu com o nome de Peter Grant Egg Cru, em Londres e do nada resolveu reviver a lenda de Robin Hood na época da rainha Elizabeth I. Acabou sendo pego pelo inspetor Bosco Teatchers e foi colocado no navio Mayflower, sendo portanto, um dos fundadores da primeira colonia inglesa no que viria a ser depois os EUA. Lá, ninguém deu bola para ele, mas virou um grande traficante de cannabis e sócio do Cartel de Mendelin. Depois de preso de novo pelo comissário Norton Nobili, foi enviado à Inglaterra e foi jogado no lixeiro da Torre de Londres. Anos depois, só acharam seu nariz de meio metro.

O Vigésimo Terceiro:

Peter Serg Washington: afilhado de George Washington, lutou pela independencia dos EUA ao lado de Mel Gibson. Acabou desistindo pois ninguém queria um soldado que não aguentava correr de tanto reclamar dos joelhos, nem um que as tropas de ambos os lados se divertissem jogando balas de canhão para ele gritar: In The Old Woman! Refugiado na França, conheceu um outro membro de sua família, muito distante diga-se de passagem. Morreu na Queda da Bastilha, já que uma pedra de uma das torres foi arremessada em sua cabeça de pura sacanagem pelas tropas do rei.

O Vigésimo Quarto:

Pedrapoleão Sérgio Bonaparte: parente de Napoleão e de Peter Serg Washington, recebeu de Napoleão a incumbência de governar a cidade de Ovécrue, na província de Vatelasquê. Durante as campanhas de Napoleão, ele o auxilou a resolver problemas e passava o dia todo fora. Quando houve a derrota da França e o primeiro exílio de Napoleão, Pedrapoleão disse que não iria, mas acabou sendo forçado, pois perdeu sua carteira de advogado e todos os poderes que ela tinha. Quando Napoleão regressou e começou seus famosos 100 dias, Pedrapoleão ficou encarregado de cuidar da adega de whisky do imperador. Durante a célebre batalha de Waterloo, meteu o nariz enorme onde não devia. Acertou com a ponta dele o olho de Napoleão, que ficou praticamente sem enxergar por toda a batalha e acabou não vendo o exército prussiano atacar pelas costas. Na ilha de Elba, seu segundo exílio, Napoleão esqueceu o parente dentro de uma caixa de whisky e ele morreu por ali mesmo.

O Vigésimo Quinto:

Dom Pedro Sérgio I: Quando Dom Pedro, Principe Regente do Brasil, passava perto do riacho dos Ovos Crus, encontrou um sujeito irritado pelo resultado da Taça Simon Bolívar, o Libertador da América. É que o Sportense de Recife, conhecido como a Morte, não passou na primeira fase e ainda por cima ia mal no nacional. Dom Pedro, o prícinpe, foi até ele e de zombaria gritou: Independentes Forever! Quem é o pior?! (o time que desclassificou o Sportense e que era tido como o pior da América) O outro, irritado gritou: vai encher o saco de outro! E foi caminhando até o riacho Ipiranga. Dom Pedro o seguiu e continuou: Independentes ou Morte? Responde! Daí que percebeu que o Brasil tinha que se separar de Portugal e deu seu famoso grito. Dom Pedro Sérgio I recebeu este título postumamente, pois morreu logo em seguida de raiva, pois o Sportense foi rebaixado para a segunda divisão do nacional. Recebeu ainda o título de Conde de Ovocru, também de zombaria.

Meus caros, assim encerro a quarta parte da saga. Em breve, a conclusão, onde chegaremos ao último grande Pedro Sérgio da História.

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